"O Google quer dominar o mundo". É só buscar esta frase (adivinha aonde?) no Google para percerber que essa afirmação foi feita diversas vezes (mais especificamente 918). O mais novo burburinho é que o fenômeno quer comprar o Twitter (http://twitter.com). A rede social, fundada em 2006, permite que os usuários enviem atualizações pessoais contendo apenas texto em menos de 140 caracteres via SMS, mensageiro instantâneo, e-mail, site oficial ou programa especializado. As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. Usuários podem receber atualizações de um perfil através do site oficial ou por RSS, SMS ou programa especializado.
Numa palestra que assisti no ano passado, o multimídia Marcelo Tas afirmou utilizar esta poderosa ferramenta interativa para conferir o que o público acha das matérias veiculadas no programa CQC da Band. O apresentador disse que assim que o programa (ao vivo) termina, ele entra na rede para conferir o que foi comentado pelos usuários no momento em que o CQC estava no ar. É uma forma de ter retorno imediato.
Mariana Lapolli
Confira a matéria "Google quer comprar Twitter, diz Battelle" da INFO Online de 26/02/2009:
O Twitter pode estar na mira do Google, segundo John Batelle, um dos fundadores da Wired e especialista no mercado de buscas.
Batelle disse em um post no seu blog que o Twitter pode interessar ao Google pelo mesmo motivo que o YouTube interessou no passado: aumentar seu inventário de buscas.
“O YouTube era a nova forma de busca que mais crescia na web e o Google tirou todo mundo da jogada para comprá-lo. Não para entrar em monetização de vídeo em si, mas para controlar a mais importante forma emergente de busca. Em resumo, o Google não podia se dar ao luxo de não ter o YouTube”, argumenta Batelle.
A aposta se mostrou certeira. Hoje o site já registra mais buscas que o Yahoo, rival mais próximo do Google no segmento.
Batelle disse em um post no seu blog que o Twitter pode interessar ao Google pelo mesmo motivo que o YouTube interessou no passado: aumentar seu inventário de buscas.
“O YouTube era a nova forma de busca que mais crescia na web e o Google tirou todo mundo da jogada para comprá-lo. Não para entrar em monetização de vídeo em si, mas para controlar a mais importante forma emergente de busca. Em resumo, o Google não podia se dar ao luxo de não ter o YouTube”, argumenta Batelle.
A aposta se mostrou certeira. Hoje o site já registra mais buscas que o Yahoo, rival mais próximo do Google no segmento.
De acordo com o jornalista, o mesmo raciocínio pode se aplicar às buscas em conversas em tempo real, que são a tendência emergente do momento. O Twitter é o YouTube da vez, sugere Batelle.
Mas apesar do seu enorme poder de fogo, o Google pode não levar o Twitter tão fácil assim. Batelle pondera que dois dos principais fundadores do Twitter - Biz Stone, and Evan Williams - já venderam uma empresa para o Google – o Blogger – e não devem estar ávidos para fazê-lo de novo.
Além disso, o Twitter está bem capitalizado, com as diversas rodadas de investimentos que vem recebendo. A empresa está em uma situação tão confortável que disse não a uma oferta de 500 milhões de dólares do Facebook, destacou Batelle.
Mas apesar do seu enorme poder de fogo, o Google pode não levar o Twitter tão fácil assim. Batelle pondera que dois dos principais fundadores do Twitter - Biz Stone, and Evan Williams - já venderam uma empresa para o Google – o Blogger – e não devem estar ávidos para fazê-lo de novo.
Além disso, o Twitter está bem capitalizado, com as diversas rodadas de investimentos que vem recebendo. A empresa está em uma situação tão confortável que disse não a uma oferta de 500 milhões de dólares do Facebook, destacou Batelle.