domingo, 10 de maio de 2009

Jornais dos EUA farão parceria com leitor eletrônico

Conteúdo do "New York Times", "The Washington Post" e "The Boston Globe" estará disponível no novo aparelho "Kindle DX", da Amazon, a partir do terceiro trimestre

Em mais um esforço para tentar salvar os jornais impressos norte-americanos da crise propiciada pela queda de circulação e de faturamento publicitário, três títulos dos Estados Unidos apostarão nos aparelhos de leitura digital .

"The New York Times", "The Washington Post" e "The Boston Globe" anunciaram uma parceria com a Amazon para distribuir os seus conteúdos no novo leitor eletrônico de livros "Kindle DX", a partir do terceiro trimestre de 2009.

A idéia é iniciar os testes em pequena escala, distribuindo os aparelhos em regiões onde a entrega em domicílio desses jornais não chega. Ainda não foram revelados os custos e os preços da versão eletrônica dos jornais, mas a idéia é que o custo do aparelho seja subsidiado em parte pelas próprias editoras de jornais, em troca de compromisso de acordos de longo prazo.

O "Kindle DX" possui uma tela de cerca de 25 centímetros e foi desenvolvido especialmente para possibilitar a leitura de impressos de formato maior - no caso, jornais. De acordo com a Amazon, o preço de mercado do novo leitor eletrônico será de US$ 489.

Fonte: Gazeta Mercantil com Financial Times.

2 comentários:

marcelo costa :: disse...

Vejo esse meio, até como uma futura forma de legitimação do campo jornalístico, que não mais teria enormes gastos de produção (impressão e etc.) e distribuição podendo tornar mínimo ou desnecessário os investimentos publicitários. Com isso o exercício jornalístico pautando na verdade poderia ser executado sem restrições aos grandes investidores.

marcelo costa :: disse...

Vejo esse meio até como uma futura forma de legitimação do campo jornalístico que não mais teria enormes gastos de produção (impressão e etc.) e distribuição podendo tornar mínimo ou desnecessário os investimentos publicitários. Com isso o exercício jornalístico pautando na verdade poderia ser executado sem restrições aos grandes investidores.